segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Principais conceitos de Paulo Freire referentes ao livro Pedagogia da autonomia:saberes necessários à pratica educativa.

Conceitos
Paulo Freire diz que...
página
A importância da reflexão. 
...a reflexão é essencial na formação  do professor, para que este possa ser crítico quanto à formação de seus alunos, oferecendo –lhes uma prática educativa crítica.


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A relação Teoria / Prática.

...nesta relação, é necessário que se reflita de forma crítica; a teoria é necessária, mas é preciso que a prática a complemente.
 
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Ensinar não é transferir conhecimento.


...ensinar consiste em oferecer ao educando possibilidades de inventar,criar  e não apenas oferecer conteúdos sem aguçar o interesse do aluno.


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Não há docência sem discência.

...a  docência explica a discência e vice-versa, e apesar de serem termos contrários, um está profundamente relacionado ao outro; um dá vida ao outro.

12
Curiosidade ingênua e
Curiosidade epistemológica

...o primeiro conceito consiste no pensamento do senso comum e pode se valer de um saber que não foi provado por critérios rigorosos.
O segundo é uma visão crítica sobre as coisas e, apartir da criticidade o aprendizado é construído e desenvolvido.



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Ensino bancário

...este ensino inibe a criatividade do educador e do educando , ele vê o aluno como um banco e vai “depositando” conteúdos sem ao menos compreender se o aluno entendeu de fato o que foi ensinado ou tentou se ensinar.



13
Momentos do ciclo gnosiológico.

...apresenta dois momentos: aquele que se ensina e aprende o conhecimento preexistente; o outro é onde se trabalha a fim de produzir um novo conhecimento .

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Ética e Estética.

...estes parâmetros devem acompanhar o aprendizado e a mudança do pensamento ingênuo para o crítico.
 
   18
Consciência da inconclusão.

...onde há vida, há inconclusão; o inacabamento do ser é próprio da vida. Não há nada pronto, mas as coisas se modificam, se transformam...

40
Condições favoráveis para a
 realização da tarefa docente.



...o professor deve ter condições higiênicas, estéticas e espaciais que favoreçam sua tarefa docente, a fim de ter um desempenho eficaz no espaço pedagógico.



39
Importância da dialogicidade.


...o diálogo faz com que as pessoas aprendam umas com as outras , podendo assim crescerem em conhecimento.

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Características de uma aula dinâmica.

...o dinamismo está no processo do pensamento ; na relação de contínuo aprendizado que o professor e o aluno assumem.

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Educação problematizadora.
...é aquela que aguça a criatividade do educando e estimula sua capacidade de aventurar-se ;de certo modo “imuniza” contra o poder apassivador do bancarismo. Relaciona o ensino ao cotidiano do aluno.

13
“Quem ensina aprende ao ensinar
e quem aprende ensina ao aprender”.

...ensinar não existe sem aprender, porque no ato de ensinar o educador pode aprender com o educando novas formas de ensinar.


12
O discurso da globalização.

...fala de ética, mas da ética capitalista e não da ética universal do ser humano. Este discurso oculta a verdade de como o capitalismo se apresenta na História; aumenta a riqueza de poucos e aumenta a miséria de milhões de pessoas.



80
Educador democrático.
...é o educador que não impõe limite à capacidade crítica do educando, ele trabalha com os alunos os métodos que os fazem se aproximar daquilo que ainda não se conhece, diferente do que é visto no ensino bancário.

 

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Autonomia.

...se forma de diversas experiências e decisões que são tomadas por alguém, e cada um é responsável por sua própria autonomia.


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Tarefa pedagógica dos pais.
...os pais devem conscientizar seus filhos sobre as possíveis consequências de suas decisões.

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Autoridade democrática
...seu papel é deixar claro que o fundamental no aprendizado do conteúdo  é a construção da responsabilidade da liberdade que se assume.

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Conclusão

Pude compreender através da análise destes conceitos que o caminho para a autonomia é um via de mão dupla. O aprendizado é mútuo; ele se dá do educador para o educando e o contrário também é verdadeiro. Como mediador, o professor deve oferecer ao aluno um conteúdo que estimule a criação e não a reprodução de conceitos preexistentes; da mesma forma deve oferecer-lhe um aprendizado que se aproxime do seu cotidiano, ajudando-o a passar do senso comum para um senso crítico sobre as coisas. Assim, ambos terão na escola um espaço de alegria e vivência, onde poderão ver o mundo através de novos horizontes. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Geração Y

Os jovens de 20 anos são os que mais trocam de emprego na indústria. E não é à toa. A Geração Y é imediatista por natureza, gosta de horários flexíveis e crescimento rápido.

Trocar de estágio sempre não é vantajoso
Como e quando mudar
Geração Y de consumo

Um levantamento com 174 mil trabalhadores de empresas no Brasil aponta a taxa de rotatividade desses profissionais em 5,52%. Entre 21 e 30 anos, o número cai para 3,36%. Para os maiores de 31, o valor é ainda menor.

As mudanças são um desafio a mais para os recrutadores. A empresa deve preparar o profissional e conseguir retê-lo. A vantagem para os jovens, é que isso pode acarretar na oferta maior de benefícios. Fique ligado!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Relatório do filme: Escritores da Liberdade

O filme Escritores da Liberdade, trata da relação estabelecida entre os alunos de uma escola e os seus superiores, ou seja, os administradores dela ,aqueles que deveriam se interessar pelo bem-estar dos alunos e a estimulação de desenvolvimento de habilidades conhecidas ou não, mas a história que relata não é bem assim...
Conhecemos através do filme uma escola que reúne alunos de diferentes culturas, modos de vida,que viviam em gangues, jovens desestimulados com um passado frustrante e aparentemente com um futuro não promissor. Mas, ao contrário do que se pensava tudo isso começa a mudar com a chegada de alguém que acreditava que para tudo havia solução!
Chega então à escola a professora Erin, e por ser nova na “casa” recebe um grande desafio: dar aula para turma que era vista como a pior de todas. Composta por alunos “difíceis” com um histórico de vida triste,que viviam em conflitos, com uma família desestruturada,mas mesmo assim ela foi perseverante, mesmo que seu interior estivesse fragilizado com a situação que lhe era imposta.
No início, os alunos desta turma estavam conformados com suas condições, viviam sem se importar com os outros, nem com eles mesmos. Eram totalmente preconceituosos e não respeitavam a diversidade, a pluralidade de pessoas, etnias, enfim, qualquer atitude: o olhar, modo de falar ou pensar, tudo era motivo para desavenças. Não se respeitavam e do mesmo modo não eram respeitados pela escola, eram agredidos mesmo que de forma simbólica, como por exemplo: na sala de aula suja, desarrumada, sendo esse um motivo para os desestimular, pois nem o ambiente escolar era digno; na classificação das turmas, havia a turma que era bem vista, que tinha privilégios se comparada às outras; no empréstimo de livros; era cruel, a escola os julgavam incapazes de cuidar dos livros, diziam que poderiam sujar ou rasga-los.
Dentro e fora do âmbito escolar Erin encontrou impasses para reivindicar o direito de seus alunos,inicialmente nenhum de seus pedidos eram concedidos; era grande a subordinação entre a direção e a professora que a deixava de mãos atadas e com uma autoridade quase nula. Mesmo assim deu uma verdadeira aula de ética, pois não precisou “passar por cima de ninguém” para chegar ao seu alvo.
Havia também uma personagem bastante marcada no filme, a menina Eva, que teve uma infância conturbada, uma adolescência conflituosa, ela queria saber da professora que atitudes ela tomaria afim de modificar a sua vida e que expectativa poderia ter uma menina que mesmo tão jovem tinha vivenciado situações embaraçosas.
O trabalho da professora Erin foi um divisor de águas na vida daqueles alunos, que entraram num processo de mudanças inquestionável, eles passaram a se identificar com as aulas ministradas, pois evidenciavam seus cotidianos, assim eles começaram a ter prazer na escola, aprenderam que respeito não é só mais uma palavra, mas sim uma ação que deve ser explorada e realizada diariamente, passaram a conviver com as diferenças!
A professora mostrou aos seus alunos que não importava o passado eles podiam no presente lutar para queo futuro fosse diferente. Assim, ela não só ensinou mais uma matéria, mas também deu uma lição de vida e superação.
O filme se aproxima da realidade brasileira do século XXI em muitos aspectos, mas em muitas situações o preconceito e o descaso são camuflados, tentam maquiar a relação aluno-escola. Mas há fatos que ainda não conseguiram disfarçar tão bem assim, como: a classificação de alunos e professores, muitas vezes o professor é impossibilitado de ser inovador, dentre tantas outrassituações que podem ser vistas na Educação Brasileira!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Síntese dos vídeos do professor Paulo Ghiraldelli: Filosofia da educação: o que é?

 Desbanalizando o banal!
Aqui o professor Paulo destaca "coisas " que  são banalizadas., de modo que as pessoas que não conhecem a Filosofia da Educação de fato passem a perceber a filosofia como elemento essencial na educação.
Logo ele cita as ideias de três pensadores: ROSSEAU, PAULO FREIRE,IVAN ILLICH.
 Para Rosseau,desbanalizasr o banal é causar estranhamento, ou seja, não deve -se ver as coisas como elas são. COMO ASSIM?! 
Ele quer dizer que não devemos utilizar ¨coisas¨ prontas, mas sim através do que recebemos usarmos nossa criatividade, conceber novas ideias, logo não devemos concordar plenamente com o que vemos ou escutamos.
Por exemplo: o menino Emílio que foi educado por um professor que tinha como lema a ideia de que para o garoto aprender era necessário antes de tudo inventar.
Paulo Freire,também desbanaliza o banal em relação à Educação, pois para ele o aluno é visto como um banco e o professor éo depositador. Mas Paulo Freire oferece e crê na EDUCAÇÃO LIBERTADORA.
IVAN ILLIACH, também desbanalizao banal. Ele era reitor e fez um discurso onde defendia a ideia de que devíamos viver em uma sociedade sem escola; com isso ele causa estranhamento nos ouvintes (pois como pode um educador dizer tal absurdo).
O que ele queria dizer era que podemos ser educados de outras formas e em outros ambientes...
Ele confia na autonomia do aluno e assim desbanaliza o banal com sua concepção de que não é só com o professor que se aprende.
GHIRALDELLI,ainda relata sobre dois tipos de FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: a FUNDAMENTADORA e a JUSTIFICADORA.
A primeira, FUNDAMENTADORA, crê na essência como fundamento educacional para dá base à PEDAGOGIA e consequentemente ao ato educativo.
A JUSTIFICADORApromove a liberdade, não se diz que a liberdade é essência, mas sim algo que sejameta; e a filosofia da educação dá suporte à atividade, ou seja, justifica.
O professor diz ainda que: os filósofos contemporâneos tendem a abandonar os fundamentos e aderem à justificação; não procuram a essência mas , propõem uma pedagogia e tentam através de discursos dize que ela é vantajosa, e quando este é bem elaborado pode ser sim uma FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO.
CADA UM JULGAA PEDAGOGIA COTIDIANAMENTE E DIZ SE ELA É BOA OU NÃO!